25 de junho de 2021
A baía da Babitonga é um estuário riquíssimo em vida marinha. A atuação do TGB na conservação dessa biodiversidade inicia com a preservação e conservação dos manguezais da baía, que são grandes berçários naturais, inclusive de múltiplas espécies da fauna marinha. A concepção do projeto de engenharia do TGB levou em consideração esse ecossistema, garantindo a preservação de uma área de manguezal de 107.000 m2, que corresponde a quase 20% da área do empreendimento. Também será executado um programa de recuperação de manguezais na área de influência do empreendimento e um amplo monitoramento do manguezal da baía da Babitonga. Além disso, a baía da Babitonga abriga importantes espécies da fauna marinha, como os botos-cinza, as toninhas, tartarugas, meros, entre tantas outras espécies que compõe esse ecossistema que é tão complexo. Para assegurar que essas espécies e toda a biodiversidade marinha seja preservada, ao longo da implantação e operação do TGB, estão sendo implementados diversos programas ambientais, merecendo destaque os seguintes: Programa de monitoramento da qualidade das águas da baía da babitonga Programa de monitoramento da biota aquática Programa de monitoramento de mamíferos marinhos Programa de monitoramento de quelônios Programa de monitoramento dos níveis de ruído subaquático Programa de monitoramento da pesca artesanal na baía da babitonga Programa de monitoramento das aves aquáticas Programa de monitoramento dos meros Programa de monitoramento de blooms fitoplanctônicos Programa de controle ambiental da dragagem e derrocagem Programa de monitoramento topobatimétrico e dos parâmetros oceanográficos Programa de monitoramento da evolução da linha de costa e da morfologia praial Programa de monitoramento da qualidade dos sedimentos da baía da Babitonga Plano de Emergência Individual – PEI Esses programas (e outros que serão executados pelo TGB) não só serão responsáveis por acompanhar os impactos do TGB sobre o ambiente marinho e sua biodiversidade, mas também contribuirão para ampliar o conhecimento científico existente e, assim, permitir a adoção das medidas de gestão necessárias à conservação do ecossistema.